Mercado brasileiro é estratégico para marca alcançar meta de 2 milhões de carros
Em um cenário de recessão sem precedentes na Europa, Japão e Estados Unidos, países que compõem o BRIC são cada vez mais vistos como uma espécie de oásis. Sendo assim, ignorar o grupo de mercados emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia e China, é quase um sacrilégio. Ainda mais para uma marca com uma presença global tímida, por assim dizer, como a Mazda. Sabendo disso, o próprio presidente da fabricante anunciou que a marca vai voltar ao mercado brasileiro, onde atuou até o ano 2000.
O retorno ao Brasil é de importância estratégica, já que a marca japonesa tem planos de vender 2 milhões de carros em 2016. Destas, 300.000 unidades seriam vendas realizadas no Brasil e em outros mercados onde a fabricante também pretende atuar, como o russo e o indiano. No Brasil, durante os oito anos em que atuou, a Mazda ficou famosa principalmente pelo esportivo MX-5 - foto acima -, também conhecido como Miata, nos Estados Unidos.
A terceira geração do MX-5, lançada em 2006 na Europa, é certa de ser vendida no mercado nacional quando a montadora desembarcar por aqui. Na Europa, o modelo conta com duas opções de motorização: 1.8 litro e 2.0 litros de 160 cv. Provavelmente só a segunda estará disponível no mercado brasileiro.
Outro plano da Mazda que a aproxima do Brasil é o de construir uma fábrica no México. A unidade fabril mexicana teria capacidade para produzir 100 mil unidades/ano dos modelos Mazda2 e Mazda3. Coincidência ou não, o Mazda2 é construído sobre a mesma plataforma do novo Ford Fiesta, que já é produzida lá. A versão quatro portas modelo é inclusive vendida no Brasil. Outros modelos cotados para vir são o crossover CX-7 e o luxuoso Mazda6.
Mazda2
Mazda3
Mazda6
Mazda CX-7
