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As atrações da Hyundai para Genebra
Entre os principais modelos que estarão no estande da marca destaque para o inédito i40
A Hyundai revelou quais os modelos levará para o Salão de Genebra, que abre suas portas no começo de março. Entre os destaques da marca estão a estreia de dois novos modelos para a Europa e a aparição de seu mais recente protótipo.
O modelo que fará sua estreia mundial será o i40 - foto acima -, que foi desenvolvido na própria Europa pelo Centro Europeu de Pesquisa e Desenvolvimento da Hyundai, em Rüsselsheim, na Alemanha. Com este modelo a intenção da Hyundai é se posicionar no Velho Continente como uma marca "Modern Premium", com veículos de qualidade equipados com tecnologia de ponta a preços acessíveis. O i40 foi criado para o segmento dos médios-grande europeu e terá primeiramente revalada sua variante wagon, que se inspirou claramente no Opel Insignia Sports Tourer.
No motorshow suíço ainda estarão o Veloster, apresentado mundialmente no Salão de Detroit, e o Curb, um SUV urbano cujo estilo segue a nova linguagem de design "fluidic sculpture" e testa o Hyundai Blue Link, futuro sistema de tecnologia sem fios da marca.
Hyundai Curb
Hyundai Veloster
Infiniti faz suspense com futuro conceito
Teaser antecipa formato do modelo que estreia no Salão de Genebra
O Salão de Genebra, primeiro grande salão europeu do ano, estará recheado de novidades. Entre as diversas atrações estará o novo protótipo da Infiniti, modelo cercado de mistérios. Até então só se tem divulgado um teaser com o esboço de como serão as linhas do modelo - possivelmente um hatch com linha de cintura alta baseado na nova plataforma da Aliança Renault-Nissan.
Andy Palmer, vice-presidente sênior da Infiniti, garante que o novo conceito será "como todo o Infiniti, algo completamente diferente de qualquer oferta da concorrências". Outra expectativa é que o modelo seja o primeiro da marca a ser equipado com o motor Mercedes-Benz de quatro cilindros 1.8 CGI turbocomprimido, capaz de oferecer 204 cv. Este bloco faz parte de um acordo recente entre Daimler e Renault/Nissan para a partilha de tecnologia, que envolve ainda o acesso da Mercedes aos sistemas elétricos da aliança franco-nipônica e aos seus motores de baixa cilindrada a gasolina.
Audi A7 em traje esporte fino
Modelo une luxo e sofisticação a visual esportivo dos cupês de quatro portas
De olho na concorrência, a Audi resolveu vestir sua plataforma médio-grande com uma carroceria mais esportiva e atraente. Em sua apresentação no Salão de Paris de 2010, o A7 Sportback se mostrou uma alternativa para um segmento que não pode abrir mão de luxo e sofisticação, mas cujo desenho dos sedãs, como o A6, pode ser austero demais para certas garagens. Tanto que o A7 ostenta o design de um cupê de quatro portas, com a linha do teto formando um arco bem pronunciado, que praticamente elimina o terceiro volume do porta-malas. De quebra, o modelo antecipou a plataforma usada na nova geração do A6, mostrada oficialmente no Salão de Detroit de 2011.
As linhas do A7 são relativamente simples e têm traços muito semelhantes a outros carros da Audi – o A5 Sportback é praticamente uma versão do A7 em menor tamanho. Mas apesar da comedida originalidade, o cupê quatro portas não deixa de ser elegante e imponente. O perfil mais esbelto realça a esportividade do carro e a suavidade dos contornos, enquanto as vistosas rodas de 19 polegadas ajudam a compor o visual. A Audi claramente se inspirou no conceito usado no Mercedes-Benz CLS, que em 2004 inaugurou o segmento dos cupês de quatro portas. Entretanto a marca das argolas injetou no A7 todo seu arsenal tecnológico visto antes somente no A8, topo de linha da fabricante de Ingolstadt, numa clara intenção de posicionar o modelo acima do Mercedes.
O A7 vem sempre equipado com a tradicional tração integral Quattro. E pode oferecer como opcional a suspensão a ar adaptativa com quatro modos de operação Confort, Auto, Dynamic e Individual , que permite explorar melhor as potencialidades do carro. O controle eletrônico de estabilidade não pode ser totalmente desligado, apenas o controle de tração – uma performance mais extrema, "nervosa" e menos permissiva deve estar reservada aos futuros S7 e RS7.
Os motores oferecidos trazem as últimas inovações da Audi. São dois propulsores a gasolina e dois a diesel. A versão de entrada é equipada com o 2.8 TFSI V6, que entrega 204 cv e 28,5 kgfm de torque entre 3 mil e 5 mil rpm. Há ainda outro V6 a gasolina, um 3.0 de saudáveis 300 cv. Segundo a Audi, 90% dos 44,8 kgfm de torque desta unidade estão disponíveis na faixa que vai das 2.900 até as 4.500 rpm. Os europeus também poderão optar por um V6 3.0 TDI a diesel que desenvolve 245 cv. Todos são equipados com o câmbio automatizado S-Tronic, de dupla embreagem e sete marchas.
Com isso, o A7 Sportback reúne a tecnologia que a Audi oferece em sua gama topo de linha só que em um pacote mais esportivo e atraente. Os preços na Europa começam nos 52 mil euros – R$ 119.000 – para as versões básicas, valor que pode aumentar consideravelmente com a adição de opcionais. Segundo a Audi, o A7 deve chegar ao Brasil em março desse ano apenas com o propulsor 3.0 TFSI V6 que rende 300 cv no A7 – mesmo motor usado no A6 lançado recentemente, só que com 10 cv a mais que o sedã.
Primeiras Impressões
Senhor dos Anéis
por Rui Faria
do AutoMotor/Portugal
exclusivo para Auto Press
A Audi sempre assumiu a filosofia esportiva dos seus modelos, mas o A7 oferece um nível de conforto raro para um modelo da marca. É quase um "tapete voador", sobretudo quando equipado com a suspensão a ar opcional. Com o dispositivo, todas as irregularidades do piso são bem filtradas, mesmo com as rodas de 19 polegadas, o que transforma qualquer viagem em um bom momento de prazer.
O interior prima pela construção impecável, com acabamentos e materiais agradáveis ao toque, e pelo espaço amplo, com boa liberdade para as pernas de quem vai sentado atrás. Nos bancos traseiros, o vão para a cabeça diminuiu em relação ao A6 por conta da curvatura do teto, o que também reduziu a facilidade no acesso ao habitáculo mas a "concessão" feita ao estilo valeu a pena. A tampa de trás facilita muito na hora de colocar a bagagem no porta-malas que acomoda até 535 litros e o pequeno aerofólio retrátil na extremidade da tampa traseira é mais um mimo estilístico deste modelo.
O bom desempenho e o comportamento em curvas incentivam a dirigir mais rápido, até que o motor 3.0 TDI de 245 cv faz lembrar que o regime máximo de funcionamento é inferior ao de um V6 a gasolina e a resposta aos comandos do câmbio também não é das mais rápidas. Talvez porque o A7 Sportback turbodiesel, apesar de ser lindíssimo, não seja propriamente um esportivo. Mas nada leva a pensar que assim seja quando se olha para ele. Na verdade, trata-se de um automóvel com praticamente cinco metros de comprimento, mas que graças à utilização de alumínio em várias áreas da carroceria e da estrutura , mantém o peso abaixo dos 1.800 kg.
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